sábado, 16 de junho de 2012




Ok! Eu desisto. Chega. Para você já terminou tudo mesmo, se é que tenha começado algo. Cansei de correr atrás de você, de viver sob teus pés. Cansei de viver com restos de felicidade, me rastejando atrás de você. Eu também sou gente, eu também amo, também tenho um coração. Um coração igualzinho ao teu, que quando ferido faz chorar. E eu me amo, antes de te amar, eu me amo! Não vou mais me humilhar, não vou pedir para você voltar, nada disso. Até porque de tanto eu me sentir inferior, meu amor por ti foi desgastando, foi saindo, e agora não sinto mais nada por ti. Nada além de dó. Você conseguiu o que tanto queria, me fez desistir de você. Pronto! Eu, a pedra do seu caminho, já não vai mais te incomodar. Esta coisa que me prendia à ti, o tal do amor, já não está mais presente. Aliás, ele está presente, está aqui dentro do meu peito porque amor verdadeiro não vai embora ele fica com a gente pro resto da vida. E o amor que sinto por ti está aqui, mas está dormindo. De tanto me fazer sofrer, ele cansou e foi dormir. Deu-me sossego e agora eu estou livre! Estou me dando a oportunidade de sorrir, verdadeiramente, outra vez. De me reapaixonar, sentir novamente o gozo de amar e ser amado. Veja só, eu já tinha esquecido o quanto é bom se sentir bem. Mas não posso ser ingrato, você me fez muito feliz. Nossa história foi linda. E mesmo que não tenha sido para sempre, eu encho o peito de orgulho para dizer que vivi um romance de verdade contigo. Que teve fim, mas foi sincero, enquanto durou. E não me culpe por ter terminado dessa forma, assim como eu não te culpo. A vida é assim, temos que aceitar. Não nascemos para vivermos juntos. Não posso dizer que guardo boas lembranças do que vivemos. Aprendi, nesses dias de solidão, que boas lembranças só nos trazem saudades. E se tem saudade, tem amor aceso, se é que me entendes. O que guardo de ti são os piores momentos, mas não pense que é rancor! Eu guardo os piores momentos como experiências de vida. Experiências que, de uma forma ou outra, me mudaram. Amadureceram-me, talvez. E ah, quero dizer, também, que esta é a primeira vez que te escrevo e não sou invadido por lágrimas, tristeza e etc. Esta é a primeira vez que te escrevo sem me sentir culpado. Esta é a última vez que te escrevo.

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